Árbitro Klaus quebrou o silêncio e falou sobre apitar Palmeiras x Corinthians
O árbitro Raphael Klaus foi escolhido pela Federação Paulista de Futebol (FPF) para apitar o jogo de ida entre Palmeiras e Corinthians, na final do Campeonato Paulista. A escolha foi muito questionada por alguns torcedores nas redes sociais.

Apesar disso, o profissional ressaltou a experiência que carrega no futebol do estado e que se considera plenamente apto para arbitrar o clássico. Ele estará no Allianz Parque no confronto de ida neste fim de semana e terá a missão dura de arbitrar o confronto.
O profissional afirmou que, assim como jogadores e treinadores, árbitros buscam estar em jogos grandes. Ele ficou feliz com o chamado e pretende estar em ótimas condições para fazer uma boa arbitragem no primeiro jogo da grande final entre os rivais.
Pressão?
Klaus também falou sobre a pressão sobre ele, já que expulsou Yuri Alberto por simulação quando Palmeiras e Corinthians se enfrentaram na primeira fase. Na ocasião, torcedores alvinegros desaprovaram a decisão.

Foto: Thiago Ribeiro/AGIF – O árbitro Raphael Claus em partida válida pela Copa do Brasil
“Assim como os jogadores, os treinadores, todos os profissionais buscam a final, buscam chegar a decidir o título. Nós também buscamos esses jogos, que são mais importantes. A gente teve uma preparação durante todo o campeonato para chegar nesse momento.”, afirmou.
“Você (repórter) até citou a polêmica com relação ao meu nome. É o 53º clássico paulista da minha carreira. Comecei a apitar clássico em 2011 e, graças a Deus e muita dedicação, ainda posso viver esses momentos”, disse o árbitro.
Jogadores também precisam ajudar
Klaus também revelou que espera bom comportamento de todos os envolvidos na final, que terá o primeiro jogo neste domingo (16), no Allianz Parque. Ele acredita que o confronto pode ser ainda melhor e facilitado se os jogadores também participarem de maneira positiva.

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“Que tenhamos um espetáculo desportivo, que seja decidido pelos protagonistas, que são os jogadores, e a gente possa passar desapercebido. Esse é o maior sonho dos árbitros nos jogos. Então, esperamos que a responsabilidade que eles têm de passar um exemplo, principalmente para quem acompanha futebol. O que eles fazem dentro do campo reflete na sociedade. O garoto que vê eles como ídolos, o que eles fazem de agredir, às vezes, um companheiro de profissão, de simular uma situação, de querer enganar, de desrespeitar o árbitro, provavelmente ele vai repetir isso na escola, da mesma forma que ele repete as comemorações”, concluiu.
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