Dudu, ex-Palmeiras:
Não restam dúvidas que um dos principais ídolos do Palmeiras é Dudu, vencedor de inúmeros títulos sendo protagonista. O camisa 7, no entanto, após alguns anos vestindo as mesmas cores, saiu rumo ao Cruzeiro.

Em seu novo capítulo na carreira, não vem conseguindo render o que era esperado: para se ter ideia, só fez 1 gol nos 9 jogos que disputou pela equipe de Belo Horizonte.
“Culpado” pela lesão?
Desta vez, o “Baixola”, como era chamado pelos palmeirenses, falou sobre a diferença de jogar em grama sintética, como estava acostumado no Allianz Parque, ou em grama natural. Na declaração, admitiu que o gramado artificial contribuiu em sua lesão:
“Quando estava no Palmeiras, gostava de jogar na grama sintética. Machuquei joelho e fiquei um ano sem jogar o futebol. Achei que, depois que machuquei o joelho, a grama sintética teve um pouco para isso acontecer. Os times vão falar que não atrapalham, os que usam grama sintética, que não tem a ver. Mas joguei muito tempo na grama sintética”, iniciou.
“Eu sei o que é jogar na grama sintética e na normal. Não falei coisa para ir contra o Palmeiras, contra ninguém. Falei o que sinto, o que é do meu coração”, acrescentou o atacante cruzeirense.

Dudu teve lesão grave – Foto: Ettore Chiereguini/AGIF.
“As pessoas falam que machucam mais na grama natural. Claro que vai ser, porque tem mais grama natural que sintética. Joguei bastante na sintética. Ela é boa para o time da casa, o jogo fica mais rápido. Mas tem outros aspectos. Acho que 85% da minha lesão, se fosse na grama natural, não teria machucado“, disse.

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Condicionamento físico:
“Só quem machuca joelho sabe como é voltar a ser competitivo, voltar ao nível de forma física. Alguns momentos nos jogos, no segundo tempo, a gente cansa. Jogador ficar um ano sem jogar, no segundo tempo cansa. Jogador de futebol gosta de jogar futebol, gosta de jogar bola. Isso é muito difícil”, salientou.
“Quem vai jogar na grama sintética, sempre vai defender. Não é questão de ser ruim. Joguei bastante na sintética, e os times que vão jogar contra. Passam 10, 15 minutos, sofrem. Velocidade é outra, o passe é outro, o quique da bola é outro. Não foi para afrontar ninguém, não foi para afrontar o Palmeiras. Sou muito grato ao Palmeiras, ao que fez por mim, grato ao Cruzeiro, estou muito feliz aqui”, finalizou.
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