Emiliano Díaz tenta reorganizar zaga do Corinthians em meio a lesões e maratona de jogos
Após a derrota do Corinthians por 2 a 0 para o Palmeiras, no sábado, na Arena Barueri, o auxiliar Emiliano Díaz falou com a imprensa. Substituindo o técnico Ramón Díaz, suspenso, ele apontou a maratona de jogos e os problemas físicos do elenco como fatores para a instabilidade defensiva.
Com a zaga instável, o Corinthians vem sofrendo para repetir formações e ter segurança no setor. Emiliano afirmou que o momento é de paciência e de adaptação, até que os principais nomes da defesa estejam plenamente recuperados.
A ausência de Diego Palacios, que não joga desde fevereiro, também foi tema na entrevista. Segundo Emiliano, a condição física do lateral ainda o impede de brigar pela titularidade no momento.
Lesões e rodízio: a zaga em constante transformação
A dificuldade em definir uma dupla titular tem sido um dos desafios da comissão técnica. Emiliano reforçou que o calendário tem afetado diretamente as escolhas:
“A quantidade de jogos te obriga a mudar. Gustavo é uma referência da nossa zaga, mas não conseguimos encontrar a cura para ele. Não são desculpas, mas você precisa trocar, ou não joga“.
O auxiliar citou ainda que Félix, que vinha sendo destaque nos clássicos, foi poupado por cansaço. Já André e Gustavo, titulares em 2023, atuaram juntos apenas uma vez na temporada atual.
Palacios vira a quarta opção e segue fora dos planos
A situação de Palacios também foi abordada. Emiliano explicou que a ausência constante do equatoriano: “Palacios faz parte do elenco, mas sabemos que ele vem de uma lesão que ficou fora por muito tempo, os outros estão muito melhor fisicamente, por isso escolhemos os outros“.
Desde janeiro, Palacios enfrentou dois episódios de lesão no joelho e passou por cirurgia. Mesmo após a transição física, voltou a sentir dores e teve a recuperação atrasada.
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Com desempenho físico abaixo dos concorrentes, o lateral ficou atrás de Angileri, Bidu e Hugo na hierarquia. Em várias partidas, sequer foi relacionado.
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