Palmeiras x São Paulo: a polêmica do pênalti ainda continua
A classificação para a final no Choque-Rei da última segunda-feira (10) ainda repercute no Palmeiras. E o tema mais comentado em todos os programas esportivos é o pênalti assinalado pelo árbitro Flávio Rodrigues de Souza de Arboleda em Vitor Roque no fim do 1º tempo que decretou a vitória alviverde por 1 a 0.
O São Paulo se mostrou revoltado com a marcação e a omissão da cabine do VAR de não indicar uma revisão do lance. Para a maioria da imprensa de futebol no país, Vitor Roque procurou o contato com o zagueiro equatoriano e a penalidade não existiu. Por sua vez, a Federação Paulista de Futebol (FPF) defendeu a decisão do árbitro e do VAR (de não interferir) em áudio divulgado nesta segunda-feira (11).
“Ele (Arboleda) faz o calço com a perna esquerda na perna esquerda do jogador adversário (Vitor Roque) (…) Esse é contato, ok? O pênalti está confirmado”, disse o VAR Rodrigo Guarizo Ferreira do Amaral ao árbitro, durante análise do lance.
Para Arnaldo Cezar Coelho, Vitor Roque ‘cavou’ penalidade em Choque-Rei
A polêmica toda chegou a Arnaldo Cezar Coelho, ex-árbitro brasileiro e que trabalhou por muitos anos ao lado de Galvão Bueno na TV Globo. Para o especialista em arbitragem, o camisa 9 do Palmeiras se jogou para confundir o árbitro do Choque-Rei e tratou de dar uma alfinetada no Tigrinho.
“Está explicado porque alguns atacantes não se firmam na Europa. Cavam faltas se jogando assim que veem um obstáculo à sua frente (sic)”, escreveu o Arnaldo em sua conta pessoal do X há pouco.
Vitor Roque foi protagonista de lance decisivo de Palmeiras x SPFC pela semifinal do Paulistão – Foto: Marcello Zambrana/AGIF
Após a divulgação, o Verdão postou em suas redes sociais o vídeo do VAR com a seguinte legenda: “Desta vez ninguém deletou as imagens. Transparência é tudo!” A cutucada faz menção ao Choque-Rei nas oitavas de final da Copa do Brasil de 2022.
São Paulo na bronca? Palmeiras esteve em situação parecida em 2022
Na época, a presidente Leila Pereira reclamou por não ter sido traçada a linha de impedimento na origem do gol do São Paulo, e a CBF admitiu que houve um erro no protocolo de checagem do lance.
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Quando o Palmeiras reforçou o pedido de que as linhas fossem feitas, mesmo após a partida, Wilson Luiz Seneme, na época presidente da Comissão de Arbitragem da CBF, declarou que “a máquina havia sido resetada”.
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