Santos perde para o Corinthians e se complica no Paulistão
Na última quarta-feira (12), o Santos encarou o Corinthians na Neo Química Arena e foi derrotado por 2 a 1, em partida válida pela nona rodada do Campeonato Paulista. Resultado complicado para o Peixe, que está na terceira colocação do Grupo B, com 9 pontos, fora da zona de classificação para a próxima fase da competição.

Com 9 pontos conquistados, na terceira colocação, o Alvinegro Praiano está a um ponto atrás de Guarani e Portuguesa. Situação que aumenta a pressão sobre o trabalho do técnico Pedro Caixinha, já que a equipe está há três jogos sem vencer.
Entretanto, após a partida, Caixinha concedeu entrevista coletiva e afirmou que não teme ser demitido por conta do desempenho abaixo do esperado e segue focado no trabalho em busca da evolução do Santástico.
“Nosso posicionamento não tem a ver com este jogo. Tem a ver com o jogo anterior quando tivemos uma atitude competitiva completamente desenquadrada com a realidade que queremos e exigimos, e o grupo tem a capacidade. Temos que alcançar nove pontos, três de cada vez, voltar a ser uma equipe com essa vontade, paixão. Faremos de tudo para acontecer no próximo jogo”, afirmou o treinador.
O que Caixinha falou sobre o planejamento do Peixe?
No entanto, um fator que chamou bastante atenção na entrevista do treinador, foi a abordagem que fez em relação aos problemas que encontrou ao chegar no Clube. Desta forma, Caixinha entrou em detalhes sobre o falhas no planejamento para a atual temporada.

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– Foto: Marcello Zambrana/AGIF
“O planejamento quando vínhamos para cá sabíamos bem. O que foi feito para trás, ocorreu. O que começamos a fazer desde a chegada do Pedro (Martins) em 26 de dezembro é minha responsabilidade. É a realidade que temos. É com isso que trabalhamos. Essa é a realidade que acreditamos”, iniciou o técnico português, que usou uma metáfora histórica para comparar o momento.
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“Os portugueses foram grandes velejadores. Há o Cabo das Tormentas, que estamos passando nesse momento. É há o Cabo da Boa Esperança e vamos lá chegar. Temos que saber navegar em águas profundas, revoltas. É isso que estamos vivendo. Saber manter o rumo e a orientação dentro dessa turbulência”, completou.
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